D.T. URUGUAYO PAULO PEZZOLANO
Paulo César Pezzolano Suárez (Montevideo, Uruguay, 25 de abril de 1983) es un exfutbolista y actual entrenador uruguayo. Jugaba como mediocampista. Actualmente dirige a Cruzeiro de la Serie B de Brasil.
Pezzolano inició su carrera como entrenador en el mismo club donde había finalizado su carrera como futbolista, el Club Atlético Torque inmediatamente después de colgar los botines. Su ayudante fue Valentín Villazán. En su primera temporada logró el título de campeón y el ascenso histórico del club a Primera División. Inmediatamente después del logro, anunció su alejamiento del club celeste.
Wikipédia, informa
Clubes
Como jugador
Como entrenador
Club | País | Año |
---|---|---|
Torque | ![]() | 2016 - 2017 |
Liverpool | 2018 - 2019 | |
Pachuca | ![]() | 2020 - 2021 |
Cruzeiro | ![]() | 2022 - Presente |
![]() |
Pezzolano es campeon de la Série B del Brasileirão. |
Metodologia do treinador uruguaio da equipe celeste é um dos principais trunfos para liderança na competição nacional
Um dos motivos da excelente campanha é, sem dúvidas, o trabalho de Paulo Pezzolano, técnico do Cruzeiro. O uruguaio, inclusive, é alvo de elogios de outros treinadores, até mesmo de equipes adversárias da Raposa na Segunda Divisão Nacional.
Na última rodada, por exemplo, foi a vez de Marcelo Cabo, técnico da Chapecoense, elogiar Pezzolano. Além de cravar o acesso estrelado, Cabo parabenizou o companheiro de profissão, dizendo que o uruguaio tem futuro, até mesmo, em âmbito mundial.
- Não tenho sombra de dúvida em dizer que o Cruzeiro já subiu. Conheço bem essa competição. (...) Parabenizar o Pezzolano pelo grande trabalho que vem fazendo. Um treinador que trabalha a primeira vez no futebol brasileiro, e todos os estrangeiros vão ser sempre bem recebidos por mim, aqueles que tragam conceitos e valores. Falei para ele antes do jogo - declarou o técnico da equipe catarinense.
Antes disso, Daniel Paulista, técnico do CRB, também já havia elogiado o técnico do Cruzeiro: "Faz um grande trabalho. É um treinador que veio de fora e que, apesar do momento do Cruzeiro não seja bom, é um treinador que vem desenvolvendo um grande trabalho e conseguindo trabalhos expressivos", disse.
Sob a batuta de Pezzolano, a Raposa busca o acesso, que parece cada vez mais próximo. No domingo, o time estrelado enfrenta o Grêmio, em confronto direto, que pode ser fundamental para antecipar esse objetivo.
Ainda, falaram dele:
Perto da Série A, técnico do Cruzeiro se acostumou
a quebrar muros e sonha com seleção do Uruguai
Paulo Pezzolano se diz um 'bom rebelde' e exalta raça uruguaia: 'Não
sabemos jogar amistosos'
Paulo Pezzolano, 38, aparentava confiança na entrevista de
apresentação como técnico do Cruzeiro, em 5 de
janeiro deste ano.
Logo nas primeiras falas, surpreendeu ao dizer que o time
mineiro brigaria pelos títulos do Campeonato Mineiro e da Copa do
Brasil.
"Eu sou uruguaio. E o problema do uruguaio é que não
sabemos jogar amistosos",
respondeu.
O discurso poderia soar descolado da realidade pelo contexto
vivido pelo clube –embora recém-adquirido por Ronaldo Fenômeno. Nas duas
séries B disputadas, em 2020 e 2021, resultados nada animadores: 11º e 14º
lugar, respectivamente.
Além disso, somente um técnico dos 14
anteriores durara mais de seis meses no cargo: Mano Menezes, bicampeão estadual
e vencedor da Copa do Brasil, que permaneceu por três anos e três dias.
"Digo que sou um bom rebelde. Quando surge
algo ruim, tento mais. E se acontecer algo ruim de novo? Mais ainda. Vou
quebrar o muro que estiver pela frente. Sempre fui assim", disse à Folha.
Nesta quarta-feira (21), Pezzolano pode quebrar mais muro no
Campeonato Brasileiro da Série B. Se vencer o Vasco, a equipe confirmará
matematicamente o sonhado acesso de volta à elite do futebol nacional após a
queda em 2019.
Mesmo diante da edição mais concorrida de toda a história —com
Bahia, Grêmio e Vasco, também campeões brasileiros—, o treinador registra um
feito respeitável.
O time, até aqui, tem 20 pontos de vantagem para o Londrina,
primeiro clube fora do G4, e ainda luta pela melhor campanha da história da
segunda divisão. Para isso, precisa somar 21 dos 24 pontos possíveis,
ultrapassando a marca dos 74,5% de aproveitamento do Corinthians de 2008.
"Estou perto, sem dúvida. As estatísticas mostram que
estamos perto, não posso mentir, mas até fechar isso não vou olhar para a
frente", afirmou.
Pezzolano se acostumou bem cedo a vencer dificuldades, a quebrar
muros na carreira.
Ainda na formação como jogador, aos 15 anos, foi dispensado das
categorias de base do Peñarol, apontado por treinadores como incompatível com o
futebol profissional. A justificativa era que a baixa estatura e a fragilidade
física o impediriam de seguir adiante.
"Eu era pequenino, baixinho, magrinho... Mas sempre fui
camisa dez, batia as faltas e era canhoto. Depois que trocaram os treinadores,
eles queriam jogadores mais fortes fisicamente, para ganhar jogos. Não pensaram
muito no futuro", recordou.
Meses após a dispensa, Pezzolano não só seguiu no futebol como
já treinava entre os profissionais do Rentistas, também da primeira divisão
uruguaia, clube onde iniciou efetivamente a carreira.
"Isso não mudou o que vejo como treinador, mas me fez
entender que precisamos respeitar sempre o crescimento dos jogadores",
contou. "Sinto que cada um tem que ficar com algo meu. Tem que se lembrar
de mim, tem que ser melhor do que era antes. E digo isso se é menino ou se tem
30 anos."
Como jogador, o atual treinador do Cruzeiro atuou a maior parte
da carreira no próprio futebol uruguaio. Estreou pelo Rentistas, em 2001, e
teve passagens por Defensor, Peñarol, Liverpool e Montevideo City Torque.
Fora do país, jogou por Mallorca, da Espanha, Hangzhou Nabel, da China, e
Necaxa, do México, e Atlético Paranaense, do Brasil. Ele chegou em 2005 à
equipe brasileira, onde conheceu o então zagueiro Paulo André, hoje dirigente e
um dos responsáveis por levá-lo como treinador ao Cruzeiro.
A carreira como técnico surgiu quase por um acaso. No Torque,
pensava em virar dirigente quando recebeu uma proposta inesperada para
substituir Ricardo "Murmullo" Perdomo nos cinco jogos finais da
segunda divisão, em 2016.
"Fiquei em dúvida, pois tinha mais um ano de contrato [como
atleta]. Faltavam cinco rodadas, e eu pensava mais em ser diretor esportivo.
Eu, como jogador, já não tinha muito mais para dar. Sou uma pessoa ambiciosa.
Vi abrir uma porta para começar."
Ele ligou para antigos conhecidos, formou a sua comissão técnica
e iniciou o trabalho. Ainda atuou em um jogo acumulando as funções de treinador
e jogador, apenas para se despedir dos gramados, e depois começou o processo de
remontagem da equipe. Dispensou 14 antigos companheiros.
"Foi a parte mais difícil de todas, fui falando com cada
um. Esse primeiro ato me marcou muito, mas se tivesse usado o coração ali eu
teria errado, sei disso", relatou.
As mudanças surtiram efeito imediato. Foi campeão no primeiro
ano e trocou o Torque pelo Liverpool, mas com um novo desafio a quebrar: o da
mentalidade do novo clube.
O estilo de jogo ofensivo, com toques de bola desde a saída com
o goleiro, sem chutões, não agradava aos torcedores e dirigentes de um clube
centenário e mais conservador.
"Eu ouvia da tribuna os gritos de ‘uh’ a cada passe que
dávamos. Eles sofriam de verdade, foi um caminho muito duro, mas que valeu um
título. Esse caminho valeu a pena, virou a história do clube", lembrou.
A equipe conquistou o Torneo Intermedio –competição curta
disputada entre o Apertura e o Clausura, as duas edições anuais do campeonato
nacional. O estilo de jogo ofensivo e de posse de bola foi uma influência
direta de Líber Vespa, seu mentor, meia que defendeu a seleção uruguaia nos anos
90 e morreu em 2018.
"Eu o tive como treinador no Torque, e era só posse de
bola. Eu me sentia incrível por correr do jeito certo, por nunca correr demais.
Era um líder e um cara espetacular. E depois me marcou ver o Guardiola",
disse, antes de citar outra inspiração. "Meu pai me dizia: ‘Você quer ser
treinador? Então seja diferente'. Até hoje recebo mensagens dele me
cobrando."
No Cruzeiro,
Pezzolano chegou em poucos meses à final do Mineiro. Perdeu a decisão para o
Atlético-MG, mas ganhou a aprovação da torcida devido à campanha.
Precisou,
dias depois, quebrar novamente os muros para remontar a estratégia com a perda
de Vitor Roque, maior joia do clube, contratado pelo Athletico Paranaense pelo
valor da multa rescisória de R$ 24 milhões.
"O
torcedor está contente sempre? Tenho convicção de que não, mas também tenho
certeza de que faço o melhor para ganhar, para transformar o time em mais
competitivo."
O time não
perde desde a eliminação para o Fluminense, nas oitavas de final da Copa do
Brasil, em 12 de julho. Foram 13 jogos, com sete vitórias e seis empates no
período. Entre abril e junho, conquistou nove vitórias consecutivas, com sete
jogos sem tomar gol, levando o goleiro Rafael Cabral a bater as marcas dos
ídolos Fábio e Dida.
Com contrato
estendido até o fim de 2023, falta bem pouco para Pezzolano, enfim, poder olhar
para a Série A e se deparar com novos muros para quebrar. Um deles é o do
futebol europeu.
"O meu sonho é a seleção uruguaia, mais para a frente, em algum momento futuro, ou triunfar na Europa. Isso vai chegar, estou convencido de que vai."
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